terça-feira, 1 de junho de 2010

BOM EXEMPLO DE MARCAÇÃO DE UMA GRANDE ROTA....











Aqui ficam alguns exemplos da boa marcação de uma Grande Rota no Minho...
Andamos nós a pagar para isto.....
Sem placas de sinalização e postes....
Enfim

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Onde estás tu FCMP??

ONDE ESTÁS TU FCMP???

Esta foi uma das perguntas ouvidas no decorrer da marcha silenciosa no dia 12 em Braga, a ausência da FCMP (Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal).

* Será que estavam sem dinheiro para fazerem uma deslocação a Braga??

* Será que se estivessem presentes deixariam de receber os subsÍdios que recebem??

*Será que estiveram na marcha, mas de forma camuflada?? Tipo a paisana?? Tiveram medo??

Será que devÍamos pedir uns trocos à Federação de Campismo para ajudar a pagar as ditas taxas??

Pelo que foi dito por um técnico da dita Federação, eles são a favor das mesmas....

E a pergunta continua:

Onde estavas tu FCMP no dia 12??

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ICNB no país das maravilhas...

"Todos os montanhistas e escaladores sabem que, há aproximadamente um ano, saiu uma montanha de diplomas legislativos cuja aplicação se insere essencialmente na regulamentação do acesso às áreas protegidas.

Para os montanhistas e escaladores, organizados ou não em clubes, e cuja razão essencial da sua criação é o usufruto desportivo da montanha, esta legislação é uma espécie de toque de finados da sua continuidade associativa.

Já por várias vezes, no passado, se têm revelado sintomas de uma certa intolerância da parte dos organismos que tutelam as áreas protegidas relativamente ao desejo legítimo do usufruto por parte destes desportistas daqueles magníficos espaços. Ninguém gosta mais de montanhas e de montanhas preservadas que nós. Lembremos apenas que uma das mais importantes jornadas de reabilitação ambiental na Serra da Estrela – “UM MILHÃO DE CARVALHOS NA SERRA DA ESTRELA” - foi iniciativa de clubes filiados (ASE e CAAL) tendo, como não podia deixar de ser o apoio da FPME e de outros clubes seus filiados. Vale a pena lembrar que a criação de qualquer área protegida em Portugal foi sempre acarinhada e apoiada pelos montanhistas. Continuamos a subscrever, com dedicação, a máxima “ NA MONTANHA, NÃO DEIXES MAIS QUE PEGADAS E NÃO TIRES MAIS QUE FOTOGRAFIAS”.

A FPME esteve presente em duas sessões públicas de esclarecimento e debate (?) sobre o Plano de Ordenamento do PNPG. As razões advogadas por parte dos representantes do PNPG para a proibição ou restrição de actividades de montanhismo e escalada nas ditas áreas de protecção total ou parcial I e II, foram para nós incipientes e vagas.É caso para perguntar se esteve alguém ou algum organismo ligado ao Montanhismo e à Escalada que tivesse assento na já referida Comissão Mista de Coordenação que preparou o POPNPG. Acreditamos que esta componente desportiva não mereceu a atenção devida dos responsáveis do ICNB.

Não temos uma visão fundamentalista do usufruto daqueles espaços onde tudo o que é humano deve ser proibido. Não temos uma visão paternalista que considera qualquer caminhada ou escalada, um atentado irreversível à biodiversidade.

Estamos fartos de ser o bombo da festa nas recriminações e nas proibições quando somos como não podia deixar de ser o sector desportivo que mais se preocupa com a protecção ambiental.

Teve o ICNB as mesmas preocupações ambientais relativamente à implementação governamental do PNBEPH que, como sabemos, permitiu hipotecar grandes áreas do território nacional à avidez da EDP e da Iberdrola?

Tem o ICNB a mesma atitude discriminatória para com a SECIL na Arrábida? A realidade responde por si.

Porque nos sentimos ofendidos com o tratamento discriminatório que o Decreto-Lei 108/2009 de e a Portaria 1245/2009 assim como os diversos Planos de Ordenamento das diversas áreas protegidas dedicam ao montanhismo e à escalada, salvando-se deste pacote o Plano de Ordenamento do Parque Natural de Aires e Candeeiros;

Porque nas comissões mistas de acompanhamento cuja totalidade composição desconhecemos mas onde arriscamos dizer que não esteve nelas incluído qualquer clube de montanhismo ou de escalada;

Porque o usufruto desportivo regrado da montanha é a razão fundamental da existência da FPME e dos milhares de montanhistas e escaladores;

Porque os montanhistas e escaladores têm claramente uma forte formação ambiental;

A FPME CONVIDA TODOS OS SEUS ASSOCIADOS A ADERIR À MARCHA DE PROTESTO QUE TERÁ LUGAR NA CIDADE DE BRAGA, NO DIA 12 DE DEZEMBRO, LOGO A SEGUIR AO DIA INTERNACIONAL DAS MONTANHAS, A CONCENTRAÇÃO SERÁ FEITA JUNTO DO ARCO DA PORTA NOVAS PELAS 9H30. A MARCHA DEVERÁ TER INÍCIO PELAS 10H00 E IRÁ PERCORRER A RUA D. DIOGO DE SOUSA, A RUA DO SOUTO LARGO DO BARÃO DE S. MARTINHO E IRÁ TERMINAR NA AVENIDA CENTRAL

CONTAMOS COM TODOS PARA UM PROTESTO JUSTO E PACIFICO.

Pela FPME

Carlos Manuel Moreira Gomes

Presidente "


NOTA: APENAS SEM COMENTÁRIOS!

Leia-se na página 20 da Revista “Campismo” n.º 19, do ano 2008, propriedade da Federação de Campismo de Portugal, o seguinte artigo: “Actividades em Áreas Protegidas - (…) informa que, sem prejuízo de outras autorizações ou licenças exigíveis por lei, as iniciativas ou projectos que se integrem nas modalidades de animação ambiental acima mencionadas, carecem de licença, titulada por documento a emitir pelo ICNB. Neste contexto, a Federação de Campismo de Portugal apela ás suas associadas que consultem a legislação e procedam de acordo com a mesma.”


Fonte: Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nova Revista


A nova revista Itinerante, dedicada aos Passeios Pedestres, vai chegar às bancas apartir de dia 25 de Novembro.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Excesso...





Será que há dúvidas?... Amarelo viste o vermelho?






A isto chamo pintalgada à moda do caneco, e ainda por cima, num percurso Homologado pela Federação de Campismo e dentro do PNPG.
Temos de lutar contra este abuso.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Comissão de Acompanhamento dos Percursos Pedestres

Fonte: http://www.montanheiros.com/como_classificados.php

"É ao Governo Regional quem mais interessa a promoção dos Açores. Assim, a aposta que pretendeu assumir na divulgação turística do património natural destas ilhas, através dos percursos pedestres, só é de estranhar por ter ocorrido tão tardiamente.
Em 2003 Os Montanheiros congratularam a iniciativa da Secretaria Regional da Economia em avançar com uma proposta de Decreto Legislativo Regional, que pretendia estabelecer o “Regime Jurídico dos percursos pedestres classificados da Região Autónoma dos Açores”.
Durante o processo de elaboração deste diploma os Montanheiros foram convidados a dar o seu parecer, onde referimos vários pontos em que estávamos em desacordo com a proposta.
Após a introdução de alterações, algumas por nós avançadas, acabamos com o DLR nº 16/2004/A, de 10 de Abril, documento que nos suscita ainda alguns reparos.

O Decreto Legislativo Regional nº 16/2004/A
Este diploma tem por objecto “o regime jurídico da classificação, identificação, sinalização, manutenção, utilização, fiscalização e promoção dos percursos pedestres da Região Autónoma dos Açores”.
O que no entanto não fica assegurado por este diploma é aquilo que consideramos serem obrigações da SRE, fundamentais para garantir a desenvolvimento sustentado do pedestrianismo na região.
Como é óbvio para haver percursos tem de haver promotores e para haver promotores tem de ser dada liberdade e apoio aos interessados que queiram ter um “seu percurso” classificado como “recomendado”.
Ser promotor de percursos pedestres, com os custos que isso implica, interessa talvez a uma autarquia local para mostrar o Concelho ou a uma Junta de freguesia, sabendo nós à partida que, nestas condições, os condicionalismos geográficos e administrativos impedem muitas vezes o delineamento do percurso mais favorável para o turista.
Se ao Promotor compete delinear, sinalizar e manter o percurso, e à SRE apenas fiscalizar e classificar, então muitas situações poderão ficar comprometidas. Estamos em crer que muitos serão os casos em que a própria SRE terá de se assumir como “promotora” dos percursos, nomeadamente em ilhas onde outras entidades não surjam como tal (a grande maioria dos casos). E esta situação só não será assim se houver uma colaboração próxima dos promotores, com ajuda técnica e financeira por parte da SRE, a fim de garantir a continuação desses percursos.
Não poderá ser este diploma desculpa para a tutela se isentar de responsabilidade e trabalho, que nesta matéria terá que ter. Por isso não achamos bem os seguintes artigos deste diploma:

“A sinalização dos percursos compete aos respectivos promotores”
Sendo a sinalização uma das questões de grande importância na segurança do pedestrianista, e sendo a sua colocação no terreno uma questão de “imagem regional” que se transmite, há que assegurar a sua padronização e qualidade. À que garantir que não se colocam junto aos painéis informativos informação adicional (por exemplo publicidade), ou resolva personalizar a sinalização. Um bom percurso ficaria assim impossibilitado de ser classificado, ficando todos a perder.
Pensamos que deveria ser a SRE a assumir, técnica e financeiramente, a sinalização dos percursos que venham a ser incluídos na lista de Percursos Recomendados.

“A manutenção dos percursos pedestres fica a cargo dos respectivos promotores”
Ao promover um percurso fora da região temos de ter garantias que no ano seguinte o promotor esteja na disposição de mantê-lo e que o percurso continue executável. Como tal a manutenção dos percursos, acções a serem efectuadas com alguma periodicidade, por se tratar de uma questão cujo incumprimento poderá fazer da SRE o alvo de críticas, por parte dos turistas, tem de receber desta Secretaria algum empenho e compromisso.
Pensamos que se deveria quantificar financeiramente a manutenção de um percurso classificado, e se necessário atribuir esse montante ao promotor para garantir a operacionalidade do percurso.

“... a fiscalização dos percursos pedestres recomendados compete à direcção regional competente em matéria do ambiente, à direcção regional competente em matéria de recursos florestais e ao departamento do Governo Regional competente em matéria de turismo.”
Não é provável que o pedestrianista destrua património ao fazer um trilho, mesmo em zonas protegidas. Afinal quando se define o percurso tem-se exactamente esses cuidados. É no entanto mais provável que o promotor se “esqueça” da manutenção que tinha de fazer ou das beneficiações que tinha de introduzir no percurso.Da mesma forma a quantidade e qualidade da sinalização tem de ser alvo anualmente de fiscalização e manutenção.
Assim achamos que um percurso depois de instalado deveria ser alvo de fiscalização, das condições do trilho, apenas por parte da SRE, admitindo que é a ela que diz respeito directamente a sinalização e exigir dos promotores a manutenção do percurso."



Será que Açores não é Portugal?


Depois de ler toda esta informação, fico com a sensação que estamos em países diferentes, que se regem por leis diferentes, mas publicado no mesmo Diário da Republica.

Pergunto-me como é que em Portugal continental, com uma Federação, em que maior parte dos seus federados são campistas, regem-se através de um regulamento interno para registar e homologar percursos pedestres em Portugal Continental, sem passar pelas autoridades estatais.

Onde estão as condições de segurança de um percurso pedestre?

Será que os nossos Técnicos de Percursos Pedestres acreditados pela Federação de Campismo, pensão nos percursos pedestres, quando existem acidentes, será que existem planos de evacuação em caso de incêndio, para os pedestrianistas?

E de quem é a responsabilidade, caso aconteça alguma situação destas, num percurso pedestre homologado, em que supostamente, cumpre com todas as normas de segurança?

Mas quais são as normas de segurança para a execução de um percurso pedestres?

Tanta pergunta e pouca resposta dos nossos técnicos de percursos pedestres, que como profissão, o nosso Estado, nem sequer reconhece.

Faz-me lembrar muitos casos de abuso de poder...Portugal no seu melhor.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Será vandalismo?


Será assim tão lindo ver o nosso património pintado desta forma?

Poderá isto ser considerado vandalismo?

Será que houve permissão para esta barbaridade?

Será que alguém se importa?

Pois é, não há respeito...e nós pedestrianistas muitas vezes nem reparamos...